Área do cabeçalho
gov.br
Portal da UFC Acesso a informação da UFC Ouvidoria Conteúdo disponível em: Português

Universidade Federal do Ceará
Programa de Pós-Graduação em Direito da UFC

Área do conteúdo

DBP7603 – EPISTEMOLOGIA JURÍDICA – 64h – Optativa

Docente

Hugo de Brito Machado Segundo

Ementa

1. Conhecimento.
1.1. Conceito e espécies.
1.2. Classificação das ciências.
1.3. Diferença entre ciência e filosofia.
1.4. Ciência e religião.
1.5. Ciência e senso comum.
1.6. Relações entre essas formas de conhecimento.
2. Conhecimento e valores.
2.1. Idealismo e realismo.
2.2. Kant e o conhecimento como relação.
2.3. Objetividade e subjetividade.
2.4. O que é a realidade? Mundos 1, 2 e 3.
3. Conhecimento por indução.
3.1. Os problemas da indução.
3.2. Popper e o falsificacionismo.
4. Conhecimento e seleção natural.
4.1. Epistemologia evolutiva.
4.2. Há relação entre o conhecimento e o processo de seleção natural?
4.3. Quais conclusões podem ser tiradas dessa relação, caso existente?
5. Kuhn e a questão das revoluções científicas.
6. Anarquia metodológica.
6.1. Relativismo e pós-modernismo.
6.2. Crítica à ciência e seus limites.
7. Verdade.
7.1. Conceito e critérios para determiná-la.
8. Epistemologia jurídica.
8.1. O Direito como objeto de várias formas de conhecimento.
8.2. Ciência do Direito ou Direito da Ciência?
8.3. Pertinência das idéias de Popper e Kuhn à ciência jurídica.
8.4. Falsificacionismo e ciência do Direito.
8.5. Paradigmas e revoluções científicas no Direito.
9. Ciência do Direito e Dogmática Jurídica.
9.1. Dogma, valores e direitos fundamentais. 10. Conhecimento e direitos fundamentais.
10.1. Direitos fundamentais, ciência, pós-positivismo e pós-modernidade.
10.2. Teoria do Conhecimento e Teoria da Prova. Conhecimento com base em presunções e seus reflexos no direito probatório.
11. Pensamento complexo e Teoria do Direito.
Bibliografia
AFTALIÓN, Enrique R.; VILANOVA, José; RAFFO, Julio. Introducción al derecho. Buenos Aires: Abeledo-Perrot, 2004.
ATLAN, Henri. Será que a ciência cria valores? O bom, o verdadeiro e o poeta. In: PESSIS-PASTERNAK, Guitta. A ciência: Deus ou Diabo? Tradução de Edgard de Assis Carvalho e Mariza Perassi Bosco. São Paulo: Unesp, 2001, p. 183-188.
BACHELARD, Gaston. A formação do espírito científico. Contribuição para uma psicanálise do conhecimento. Tradução de Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996, p. 7-28. BEST, Steven; KELLNER, Douglas. The postmodern turn. New York: The Guilford Press, 1997.
CHALMERS, A. F. O que é ciência afinal? Tradução de Raul Filker. Brasília: Editora Brasiliense, 1993.
COMTE-SPONVILLE, André. Valor e verdade – estudos cínicos. Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
CRUZ, Álvaro Ricardo de Souza. O discurso científico na modernidade: o conceito de paradigma é aplicável ao direito? Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009.
DAMÁSIO, António R. E o cérebro criou o homem. Tradução de Laura Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
DAMÁSIO, António R. O erro de descartes. Emoção, razão e cérebro humano. 2.ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
DANCY, Jonathan. Introdución a la epistemologia contemporanea. Tradução de José Luis Prades Celma. Madrid: Tecnos, 1993, p. 225-241.
DASTON, Lorraine; GALISON, Peter (Coord.). Objectivity. New York: Zone books, 2010.
DEEMTER, Kees Van. Not exactly: In praise of vagueness. Oxford: Oxford University Press, 2010.
DOUZINAS, Costas. Law and justice in postmodernism. In: CONNOR, Steven (ed.). The Cambridge companion to postmodernism. Cambridge: Cambridge University Press, 2004. p. 196-223.
EINSTEIN, Albert. Como vejo o mundo. Tradução de H. P. Andrade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.
FERRAZ JR., Tércio Sampaio. Função social da dogmática jurídica. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 79-115.
FEYERABEND, Paul. A ciência em uma sociedade livre. Tradução de Vera Joscelyne. São Paulo: Unesp, 2011, 91-133. FEYERABEND, Paul. Adeus à razão. Tradução de Vera Joscelyne. São Paulo: Unesp, 2010.
_____________. A conquista da abundância. Tradução de Marcelo Rouanet e Cecília Prada. Porto Alegre: Unisinos, 2006.
FOLLONI, André. Reflexões sobre complexity science no direito tributário. In: MACEI, Demetrius Nichele et. al. (coord.). Direito tributário e filosofia. Curitiba: Instituto Memória, 2014, p. 24-37. Disponível online em http://www.andrefolloni.com.br/fotos/1415900499_complexity%20science.pdf
GADAMER, Hans-Georg. Elogio da teoria. Tradução de Tiago Proença. Lisboa: Edições 70, 2001.
_____________. Verdade e método – traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. Tradução de Flávio Paulo Meurer. Petrópolis: Vozes, 2008. v.1.
GUERRA FILHO, Willis Santiago. Autopoiese do direito na sociedade pós-moderna: introdução a uma teoria social sistêmica. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1997. Caps. 5 a 8, p. 57-91.
GUERRA FILHO, Willis Santiago. Teoria da ciência jurídica. São Paulo: Saraiva, 2001.
HAACK, Susan. Filosofia das lógicas. Tradução de Cezar Augusto Mortari e Luiz Henrique de Araújo Dutra. São Paulo: Unesp, 2002, p. 127-184.
HAACK, Susan. Manifesto de uma moderada apaixonada. Ensaios contra a moda irracionalista. Tradução de Rachel Herdy. Rio de Janeiro: Loyola, 2011, p. 219-255.
HABERMAS, Jünger. Pensamento pós-metafísico: estudos filosóficos. Tradução de Flávio Beno Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo brasileiro, 1990.
HABERMAS, Jürgen. Truth and justification. Translated by Barbara Fultner. Massachusetts: MIT Press, 2003, p. 36-49.
HESSEN, Johannes. Teoria do conhecimento. Tradução de João Vergílio Gallerani Cuter. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
HUME, David. Investigações sobre o entendimento humano e sobre os princípios da moral. Tradução de José Oscar de Almeida Marques. São Paulo: Unesp, 2003.
_____________. Tratado da natureza humana. 2.ed. Tradução de Débora Danowiski. São Paulo: Unesp, 2001.
JAPIASSU, Hilton. Questões epistemológicas. Rio de Janeiro: Imago, 1981.
KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. Tradução de Manuela Pinto dos Santos e Alexandre Fradique Morujão. 5.ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001, Introdução, itens I, II e III.
KELSEN, Hans. ¿Que es la justicia? Tradução de Leonor Calvera. ElAleph, 2000.
KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. Tradução de João Baptista Machado. São Paulo: Martins Fontes, 2003, p. 79-119.
KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. Tradução de Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira. 9.ed. São Paulo: Perspectiva, 2005, passim.
LARENZ, Karl. Metodologia da ciência do Direito. 3.ed. Tradução de José Lamego, Lisboa: Calouste-Gulbenkian, 1997, p. 638-644.
LYOTARD, Jean-François. The postmodern condition: a report on knowledge. Translated by Geoff Bennington and Brian Massumi. Manchester: Manchester University Press, 1984.
MACHADO SEGUNDO, Hugo de Brito. Epistemologia Falibilista e Teoria do Direito. Revista do Instituto de Direito Brasileiro da Universidade de Lisboa. Ano 3. 2014, n.1, p. 197-260. Disponível online em http://cidp.pt/publicacoes/revistas/ridb/2014/01/2014_01_00197_00260.pdf, último acesso em 12 mar. 2016.
MACHADO SEGUNDO, Hugo de Brito. O direito e sua ciência. São Paulo: Malheiros, 2016.
_________________. Fundamentos do direito. São Paulo: Atlas, 2010, p. 87-125. _________________. Por que dogmática jurídica? Rio de Janeiro: Forense, 2008.
MACHADO, Hugo de Brito (Coord.). A prova em questões tributárias. São Paulo: Malheiros, 2014. MALEBRANCHE, Nicolas. A busca da verdade. Tradução de Plínio Junqueira Smith. São Paulo: Discurso Editorial, 2004.
MARCONI, Diego. Per la verità. Relativismo e Filosofia. Torino: Einaudi, 2007.
MARQUES NETO, Agostinho Ramalho. A ciência do Direito: conceito, objeto, método. 2.ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2001.
MIRANDA, Pontes de. O problema fundamental do conhecimento. Campinas: Bookseller, 1999, p. 30-35.
MITCHELL, Melanie. Complexity – A guided tour. Oxford: Oxford University Press, 2009.
MORIN, Edgar. Introducción al pensamiento complejo. Barcelona: Gedisa, 1998. Caps. 1 e 2, p. 27-84.
NOZICK, Robert. Invariances. The structure of the objective world. Cambridge: Harvard University Press, 2001, p. 15-75.
POPPER, Karl. A lógica da pesquisa científica. Tradução de Leônidas Hegenberg e Octanny Silveira da Mota. 12.ed. São Paulo: Cultrix, 2006.
_____________. A sociedade aberta e seus inimigos. Tradução de Milton Amado. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/EdUSP, 1974. v.2.
POPPER, Karl. A lógica das ciências sociais. Tradução de Estévão de Rezende Martins. 3.ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2004, p. 13-34.
POPPER, Karl. A vida é aprendizagem. Epistemologia evolutiva e sociedade aberta. Tradução de Paula Taipas. Lisboa: Edições 70, 2001, p. 17-40.
POPPER, Karl. O conhecimento e o problema corpo-mente. Tradução de Joaquim Alberto Ferreira Gomes. Lisboa: Edições 70, 2009, p. 13-74.
POPPER, Karl. O Mito do Contexto. Em defesa da ciência e da racionalidade. Tradução de Paula Taipas. Lisboa: Edições 70, 2009, p. 67-113.
POPPER, Karl. O problema da indução. In: MILLER, David (Org.). Popper: textos escolhidos. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 2010, p. 101-115.
POPPER, Karl. Realismo. In: MILLER, David (Org.). Popper: textos escolhidos. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 2010, p. 217-222
PRAKKEN, Henry; SARTOR, Giovanni. The three faces of defeasibility in the law. In: http://www.cs.uu.nl/groups/IS/archive/henry/ratiojuris03.pdf
PRIGOGINE, Ilya. O fim das certezas. Tempo, caos e as leis da natureza. Tradução de Roberto Leal Ferreira. 2.ed. São Paulo: Unesp, 2011.
PRIGOGINE, Ilya. O fim das certezas: tempo, caos e as leis da natureza. São Paulo: Unesp, 1996. Prólogo, p. 9-15.
RESCHER, Nicholas. Epistemology. An introduction to the theory of knowledge. Albany: State University of New York Press, 2003.
RESCHER, Nicholas. Epistemology: an introduction to the theory of knowledge. Nova Iorque: State University of New York, 2003. Cap. 13, p. 229-256.
RESCHER, Nicholas. Presumption and the practices of tentative cognition. Cambridge: Cambridge University Press. 2006.
RIDLEY, Matt. The rational optimist. How prosperity evolves. New York: Harper Collins, 2010, p. 1-10.
SANTOS, Boaventura de Sousa (Ed.). Another knowledge is possible – beyond northern epistemologies. New York: Verso, 2007.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2009.
SANTOS, Boaventura Sousa; NUNES, João Arriscado; Meneses, Maria Paula. Opening up the cannon of knowledge and recognition of difference. In: SANTOS, Boaventura Sousa (Org.). Another knowledge is possible: beyond northern epistemologies. New York: Verso, p. IX-LI.
SOKAL, Alan. Pseudoscience and postmodernism: antagonists or fellow-travelers? In: FAGAN, Garrett (ed.). Archaeological fantasies: How pseudoarchaeology misrepresents the past and misleads the public. New York: Routledge, 2006. p. 286-361
___________.; Alan; BRICMONT, Jean. Imposturas Intelectuales. Tradução de Joan Carles Guix Vilaplana. Barcelona: Paidós, 1999, p. 19 e ss.
TARUFFO, Michele. La prueba de los hechos. 3.ed. Traducción de Jordi Ferrer Beltrán. Madrid: Trotta, 2009.
__________. La simplice verità. Il giudice e la costruzione dei fatti. Roma: Laterza, 2009.
TOMASELLO, Michael. The cultural origins of human cognition. Harvard University Press, 1999.
VASCONCELOS, Arnaldo (Coord.). Temas de epistemologia jurídica. Fortaleza: Unifor, 2009, v.2.
WACHTERHAUSER, Brice. Getting it right: Relativism, realism and truth. In: DOSTAL, Robert J. (Org.). The cambridge companion to Gadamer. Cambridge: Cambridge University Press. 2002. p. 52-78.
WHITEHEAD, Alfred North. A ciência e o mundo moderno. Tradução de Hermann Herbert Watzlawick. São Paulo: Paulus, 2006.
WOLKMER, Antônio Carlos. Pluralismo jurídico: fundamentos de uma nova cultura no direito. São Paulo: Alfa Ômega, 2001. Cap. 4, p. 169-232.
Vídeo: http://philosophyofbrains.com/2014/03/18/spaulding-and-kandel-on-relationship-between-psychiatryphilosophy.aspx SAGAN, Carl. Cosmos: A persistência da memória. Disponível no Youtube: Parte 1 – http://www.youtube.com/watch?v=lUqzCiMdJl8 Parte 2 – http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&NR=1&v=WlPKqirlzR0 Parte 3 – http://www.youtube.com/watch?v=aq_rWsx-6a0&feature=related Parte 4 – http://www.youtube.com/watch?v=fUlEYvVaZ4Y&feature=mfu_in_order&list=UL Parte 5 – http://www.youtube.com/watch?v=g7u8nwi5gPo&feature=related Parte 6 – http://www.youtube.com/watch?v=HOmMibAdcoo&feature=related Sugestão de filme: The Story of Louis Pasteur (1936).
Acessar Ir para o topo